Tá proibido escrever artigos científicos por meio de IA, diz Conferência

As ferramentas de Inteligência artificial estão sendo amplamente usadas com diferentes fins. Um deles é na produção de textos, mas isso está gerando aborrecimento e preocupação. Na última Conferência Internacional sobre Aprendizado de Máquina foi dada uma decisão que alguns podem considerar como polêmica: artigos científicos que incluem texto gerado a partir de um modelo de linguagem de grande escala, como o ChatGPT, estão proibidos, a menos que o texto produzido seja apresentado como parte da análise experimental do referido artigo.

Pois, é. É possível usar inteligência artificial para produzir artigos científicos. Existem várias abordagens diferentes para fazer isso, dependendo da natureza do artigo e do tipo de inteligência artificial que está sendo utilizada.

Uma das abordagens é usar um modelo de linguagem natural treinado em grandes conjuntos de dados de artigos científicos para gerar o texto do artigo. Isso pode ser feito usando técnicas de geração de texto baseadas em redes neurais, como o modelo GPT-3. O modelo pode ser treinado para produzir um artigo com base em um prompt ou tese dada, e pode incluir referências e citações de outros artigos relevantes.

Outra abordagem é usar inteligência artificial para analisar grandes conjuntos de dados e gerar conclusões e insights científicos. Isso pode ser feito usando técnicas de aprendizado de máquina, como regressão, classificação ou agrupamento, para identificar padrões e tendências nos dados. A inteligência artificial também pode ser usada para ajudar a selecionar quais dados são relevantes e quais são menos importantes para a pesquisa, o que pode ser útil para economizar tempo e esforço na coleta de dados.

No entanto, é importante lembrar que a inteligência artificial não pode substituir completamente o trabalho humano na produção de artigos científicos. Os humanos ainda são responsáveis por formular as teses e hipóteses, coletar e selecionar os dados, interpretar os resultados e escrever o texto do artigo. A inteligência artificial pode ser uma ferramenta útil para ajudar a automatizar algumas tarefas e facilitar o processo de pesquisa, mas não pode substituir completamente a criatividade e a crítica humanas.

Existem alguns problemas potenciais associados ao uso de inteligência artificial para produzir trabalhos acadêmicos:

1. Dependência excessiva da tecnologia: Se os pesquisadores dependerem excessivamente da inteligência artificial para produzir trabalhos científicos, eles podem perder habilidades importantes de pensamento crítico e criativo. Além disso, eles podem ficar menos aptos a identificar problemas ou falhas no processo de pesquisa que podem levar a resultados incorretos.
2. Questões éticas: O uso de inteligência artificial para produzir trabalhos científicos pode levantar questões éticas, como a responsabilidade pelos resultados ou o papel dos humanos no processo de pesquisa.
3. Desempenho limitado: Ainda há limites para o que a inteligência artificial pode fazer em termos de produzir trabalhos científicos. Por exemplo, ela pode ter dificuldade em entender o contexto mais amplo de um problema científico ou em formular hipóteses criativas.
4. Preocupações de segurança: Dependendo do tipo de inteligência artificial que está sendo usada, pode haver preocupações com a segurança da informação ou com a possibilidade de fraudes científicas.

Em geral, é importante lembrar que a inteligência artificial é uma ferramenta e não deve ser vista como uma solução mágica para todos os problemas científicos. Ela pode ser útil em algumas situações, mas é importante usá-la de maneira responsável e considerar seus limites.

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PS. Eu mesmo só escrevi o primeiro parágrafo.

Fonte: Verge